Um animal selvagem
(imagem retirada daqui)
Neste momento, só começo a ler livros de alguns autores se tiver a certeza que posso ler sem restrições de horários e agenda. Joël Dicker é um desses autores e o novo livro “Um animal selvagem” não dá tréguas na leitura.
Um assalto a uma ourivesaria em Genebra, uma família aparentemente perfeita, mas as aparências enganam e página após página, o mistério adensa-se até ao dia do assalto.
O livro está escrito por partes, associadas a determinados eventos, e por dias até ao dia do desfecho. Em determinadas partes a história recua vários anos, de forma a enquadrar…ou aumentar as dúvidas sobre o momento atual.
Joël Dicker é um verdadeiro mestre do suspense e o livro não desiludiu.
Confesso que este não é o meu livro preferido do escritor, mas gostei muito, mesmo muito desta leitura.
Mas os animais selvagens são como os homens. Podemos amansá-los, restringi-los, fazer com que pareçam outra coisa. Podemos enchê-los de amor e esperança. Mas não podemos mudar a sua natureza.
(pág. 398)
Boas leituras!