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A wonderful day

A wonderful day

25
Out24

Por estes dias!

O último mês e meio foi um período de muito trabalho, com pouca disponibilidade mental para ler e escrever. Foram dias intensos e apesar do trabalho, tive momentos muito bons em família, com amigos: aniversários; almoços de família; encontros dos meus grupos de leitura; rever amigos e quatro dias só para mim.

Sinto-me grata por esses dias e por vezes tenho receio que no turbilhão do trabalho, esses momentos fiquem esquecidos.

08
Out24

Obrigada!

Na sexta-feira passada quando entrei no meu blog, percebi que tinha um número muito elevado de visualizações, face às visualizações normais deste meu espaço.

O primeiro pensamento foi que a minha conta tinha sido pirateada ou algo semelhante. Depois pensei que não fazia sentido e foi quando percebi que o meu post Sunset na Horta estava na página principal do Sapo.

Fiquei muito contente e ao mesmo tempo surpreendida.

Obrigada, equipa do Sapo pelo destaque e obrigada a todos os que passaram por aqui nos últimos dias, mas também aos que passam de forma regular e que muitas vezes partilham um comentário. 

Este é um espaço em construção. Nem sempre consigo escrever e partilhar com um determinado ritmo, mas nos últimos meses tenho dedicado mais tempo a este cantinho e tem sido muito interessante.

24
Set24

Sunset na Horta

Na empresa onde trabalho existe um programa de voluntariado em que mensalmente os funcionários podem dedicar um conjunto de horas a um projeto de voluntariado. Um dos grupos apoia um projeto agroecológico, existente numa comunidade terapêutica. Esta tem como missão a recuperação e reinserção plena de pessoas com dependências químicas.

A Comunidade está localizada numa quinta e através do projeto agroecológico pretende-se criar um conjunto de competências nos utentes, de forma a facilitar a sua reinserção e, simultaneamente, criar condições para a produção de produtos hortícolas e frutas que ajudem nas refeições fornecidas pela instituição.

O grupo de voluntários teve como primeiro objetivo a instalação de um bosque na quinta, de forma a dotar a mesma de um espaço de fruição. Após a plantação das árvores e arbustos, o grupo contribui semanalmente para a manutenção do bosque e ajuda nas diferentes tarefas associadas à horta e ao pomar que existem na quinta.

No meu caso e até ao início deste ano nunca tinha feito voluntariado, por vários motivos, entre os quais considerar que não tenho perfil para o fazer, especialmente no contacto com pessoas que estão em situações de vida muito delicadas.

No final de 2023 decidi inscrever-me nesse grupo. O trabalho é ao ar livre e em princípio o contacto com os utentes seria reduzido, o que contribuía para diminuir os meus receios. Comecei em janeiro e tem sido um ano de aprendizagem, no qual quero destacar o compromisso com os outros. Os utentes estão à nossa espera e gostam da nossa presença, pelo que procuro gerir a minha agenda, de forma a garantir que consigo cumprir as minhas horas mensais.

Destaco ainda a empatia porque ter consciência de que nos pode acontecer algo semelhante ou a alguma das nossas pessoas, ajuda-nos a valorizar aquilo que temos e a agradecer todos os dias.

Na quinta-feira passada os utentes organizaram uma pequena festa ao final da tarde – um sunset – para agradecer aos diferentes voluntários a sua ajuda na Comunidade e quis registar esse momento. O meu contributo é pequeno, 3 a 4 horas mensais de trabalho numa horta e num pomar, mas ter consciência que mesmo pequeno pode ajudar na vida de algumas pessoas, tem sido uma aprendizagem muito importante.

01
Set24

Uma mesa e duas cadeiras

A minha primeira casa, enquanto jovem adulta, tinha uma varanda estreita e comprida. Nessa altura, sentia falta de um espaço ao ar livre onde ler um livro ao final do dia ou de beber um café ao sábado de manhã. Comprámos uma pequena mesa e duas cadeiras. Era o suficiente para nós, enquanto casal, e aproveitámos bem aquela varanda.

Mudámos para uma casa maior, mas a varanda ainda era mais pequena. A mesa e as cadeiras foram oferecidas. Não nos parecia que fosse possível ter esse mobiliário num espaço tão pequeno.

A família cresceu, a vida aconteceu e voltei a sentir falta de um sítio para estar ao final da tarde. Olhámos para a varanda de outra forma e conseguimos colocar uma estante com plantas, uma mesa e uns bancos. Fizemos muitas refeições nesse espaço e aquela pequena varanda tornou-se um prolongamento da casa e da nossa vida familiar.

Nova casa e desta vez com um bom espaço exterior com mesas, cadeiras, plantas e onde gostamos de estar. Nova varanda comprida e estreita, mas que parecia incompleta, abandonada. Sentia falta de algo.

Nova aquisição: uma mesa e duas cadeiras. Foi quase como voltar ao início da nossa vida conjunta. Agora ao final do dia, e enquanto os dias são grandes, aproveitamos para conversar, partilhar o dia, descontrair e este verão em que ainda não tivemos férias ganhou outro sabor.

(escrito a 16/08/2024)

01
Jan24

2023 foi um ano bom!

Entro em 2024 de coração cheio!

2023 foi um ano sem muitos sobressaltos, mas rico em emoções. Um ano vivido em família e com os amigos. Um ano com novos desafios pessoais, novas rotinas, mas em que as prioridades foram aproveitar o tempo, estar presente e agradecer, agradecer muito aquilo que tenho e vivi ao longo deste ano. 

2023 foi um também ano com muita música, muitas delas especiais. Uma delas traduz o ano que termina na perfeição, principalmente a parte que transcrevo.

 

"Amor eu estou à tua porta vem ficar para sempre
Crianças no banco de trás e o pôr-do-sol em frente
E num abraço ser família
Nós somos Casa, Bagunça e Viagem para o resto da vida"

excerto da música Casa dos D.A.M.A e Buba Espinho

 

 

26
Set23

O cheiro do café

Gosto do cheiro do café acabado de fazer numa cafeteira italiana.

É um cheiro que enche a alma de memórias. É um cheiro através do qual viajo para as férias de campismo, com a família, em que fazer café para o pequeno-almoço era um ritual.

Acordar com o cheiro do café misturado com o cheiro das árvores, os ruídos de um parque de campismo a acordar, a luz entrar na tenda é algo que faz parte das minhas recordações.

Na primeira vez em que fui acampar com o meu marido, disse-lhe que era obrigatório levarmos uma cafeteira italiana, mas não percebeu bem a minha insistência. Assim, que fizemos o primeiro café percebeu o porquê do meu pedido.

Um café feito em casa, numa cafeteira italiana, é uma aproximação fraca, mas este será sempre um cheiro que conforta e aconchega.

24
Set23

A demência e a leitura

Ontem foi um dia especial.

A Comunidade de Leitura da Biblioteca Pública de Évora juntou-se ao Café Memória de Évora para falar sobre “A Vivência da Demência e do Cuidar na Literatura”.

A Wikipédia refere: “Demência é uma categoria genérica de doenças cerebrais que gradualmente e a longo prazo causam diminuição da capacidade de raciocínio e memória, a tal ponto que interfere com a função normal da pessoa” (consultada a 24/09/2023 - Demência)

A melhor bibliotecária do mundo e a nossa querida psicóloga prepararam uma lista de livros sobre a demência para que os membros da Comunidade pudessem aprender sobre este assunto, perceberem um pouco o que é viver com demência ou cuidar de alguém que vive com esta doença.

Durante a sessão do Café Memória os participantes e voluntários falaram sobre os livros que os marcaram, sobre os seus autores preferidos e este foi o ponto de partida para uma conversa e partilha sobre a leitura e a importância que esta tem na vida de cada um.

A leitura é um ato solitário porque é algo que fazemos sozinhos, mas também é uma partilha sempre que falamos de livros com alguém. No entanto, para mim a leitura é muito mais que um ato solitário ou uma partilha de opiniões. A leitura  permite criar pontes, interligar gerações e pessoas diferentes, com percursos de vida muito distintos e ajuda a criar e/ou reforçar comunidades e grupos.

Ontem foi um dia de criar pontes, interligar pessoas e foi muito bom. Sinto-me muito grata por ter participado e de coração cheio!

Para saber mais sobre este assunto:

Café Memória

Alzheimer Portugal

 

10
Ago23

Gosto de gostar

Gosto_gostar.webp

(imagem retirada daqui)

Gosto de Gostar um livro de Helena Sacadura Cabral que descobri enquanto ouvia o podcast da Mariana Alvim – Vale a Pena – com a autora (T2 - episódio 13).

Quando ouvi o nome do livro, este chamou-me a atenção. Achei que tinha imenso sentido e fiquei com muita vontade de folhear o mesmo. Assim, que fui à biblioteca requisitei o livro e nas primeiras páginas já estava rendida.

O livro está dividido em quatro partes: pequenos prazeres; dias que fazem a vida; em família; o que realmente interessa. Através de pequenos textos é possível acompanhar as reflexões da autora sobre aquilo que gosta, os momentos que valoriza, bem como conhecer um pouco das pessoas de quem gosta, admira e o porquê.

Este é um livro que nos faz pensar sobre a importância de estar atento ao que nos rodeia, valorizar e agradecer, agradecer muito aquilo que temos. O ato de agradecer, de forma regular, os pequenos e grandes momentos das nossas vidas é uma prática que tem um impacto positivo no dia-a-dia e a qual deveria ser praticada diariamente.

Sinto-me grata por ter lido este livro e perceber que pode ser tão simples gostar, gostar da vida e gostar de gostar.

Este é um livro para ler devagar, saborear e refletir!

“Há quem saiba estar grato por estes pequenos nadas, que são muitas vezes, o quanto basta para nos sentirmos felizes. (pág. 23)

Boas leituras!

25
Abr23

25 de Abril

      "Esta é a madrugada que eu esperava

       O dia inicial inteiro e limpo

       Onde emergimos da noite e do silêncio

       E livres habitamos a substância do tempo"

                                             em O Nome das Coisas de Sophia de Mello Breyner Andresen

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O Peso do Pássaro Morto
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Um dia na vida de Abed Salama: Anatomia de uma tragédia em Jerusalém
Augusta B. ou as Jovens Instruídas 80 Anos Depois
Memórias de uma falsificadora : a luta na clandestinidade pela liberdade em Portugal
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A Minha Família e Outros Animais
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