Mulheres de Sal
(imagem retirada daqui)
A sinopse deste livro despertou-me a curiosidade desde o início porque a história desenrola-se entre Miami e Cuba e abrange a história de várias gerações de mulheres cubanas. Em 2020 li “Até para o ano em Havana” de Chanel Cleeton, do qual gostei bastante e achei que as “Mulheres de Sal” poderia ser do mesmo género.
É um livro muito diferente do que estava à espera, em que a história é contada pela voz das personagens, em diferentes períodos temporais, em que cada uma delas tem uma história de vida difícil e tem de lutar para sobreviver. É um livro, entre outros temas, sobre escolhas, muito delas inimagináveis, com um impacto inesperado sobre os relacionamentos familiares e com repercussões nas gerações seguintes.
O livro aborda igualmente a temática dos refugiados, quer dos primeiros refugiados para os EUA, após a revolução cubana, quer dos atuais refugiados da América Central. A história da Glória e da Ana, provenientes de El Salvador e imigrantes ilegais nos EUA, foi a parte do livro que gostei mais e deixou-me pensar, no quanto devemos agradecer todos os dias pelas benesses que temos.
Este é um livro intenso que vale a pena ler.
Boas leituras e boa semana!