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A wonderful day

A wonderful day

26
Jul20

Ler!

Voltar a este espaço, sem ter a certeza se consigo ter tempo ou disponibilidade mental para manter um certo ritmo de escrita. O tempo é um bem escasso e muitas vezes sinto que não o aproveito da melhor forma. Os motivos são vários e neste momento não é esse o foco deste texto.

Hoje quero escrever sobre a leitura. Ultimamente sinto muita necessidade de ler e acho que se pudesse passava os dias a ler. Sempre li muito e lembro-me de começar a ler com regularidade e sozinha quanto tinha 8 anos. Os primeiros livros de que tenho memória são os livros dos Cinco e, desde essa altura até ir para a universidade, lia muito, especialmente durante o verão. Li e reli as coleções juvenis que existiam na altura, li alguns clássicos, romances e a leitura foi evoluindo com a publicação de novos livros e o gosto por temas diferentes.

Os meus pais sempre incutiram o gosto pela leitura e sempre facilitaram o acesso aos livros. Eles compravam muitos livros para lerem e também compravam regularmente livros para os filhos. Sempre tive acesso a livros dos mais variados géneros e temas. Após a entrada na idade adulta não consegui manter o mesmo ritmo de leitura. As solicitações são inúmeras e nem sempre existe disponibilidade mental e física para ler com o mesmo ritmo. De qualquer forma continuei sempre a ler e acima da média de leitura em Portugal. Passei por várias fases, em que lia muito ou andava a ler o mesmo livro durante muito tempo. Cada vez que estava com o meu pai, a pergunta era sempre a mesma: " O que andas a ler?" 

Neste momento e nem consigo explicar bem o porquê tenho imensa vontade de ler. Já tenho vários livros escolhidos para as férias e quando estou a acabar um livro, já estou a pensar no que vou ler a seguir. Talvez precise do silêncio que acompanha a leitura, de desligar do resto das solicitações do mundo, de viajar para outros sítios, viver outras épocas ou simplesmente fazer algo que o meu pai adorava. Talvez seja uma forma de estar perto dele.

Não sei se este texto tem sentido, mas preciso de registar esta vontade imensa de ler e mantê-la bem presente no meu dia a dia.

 

 

12
Jul20

Um mais um - A Fórmula da Felicidade

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Uma das coisas que senti mais falta durante o confinamento foi a possibilidade de ir a uma livraria. Gosto muito de entrar, ver os livros e eventualmente trazer um para casa ou ficar a pensar em futuras leituras.

No sítio onde moro só há uma livraria (e as grandes superfícies com a secção dos livros) e quando tenho oportunidade, ao Sábado de manhã, gosto de entrar e ver as novidades.

No início de Julho comprei o livro "Um mais um - A fórmula da Felicidade" de Jojo Moyes. Numa das minhas últimas idas à livraria no pré-Covid já tinha visto o livro e nessa altura tinha ficado hesitante em comprar o mesmo. Na altura, a capa chamou-me a atenção, bem como o facto da autora ser a mesma do livro "Viver depois de ti", que originou um filme, do qual gostei muito.

Quando voltei  à livraria e como estava a iniciar as férias, pensei que seria uma boa leitura e decidi comprar o livro. Li o livro em dois dias e adorei a história. Foi um daqueles livros em que tinha dificuldade em parar de ler e tive que intercalar a leitura com outras tarefas e assuntos por resolver. Só pensava quando é que conseguiria retomar a leitura.

A história é sobre uma família pouco convencional, sobre as dificuldades que enfrenta e como as suas vidas se cruzam com um desconhecido, o qual atravessa igualmente uma fase muito complicada da sua vida. 

A história tem ritmo, é uma leitura fácil, e fala de uma mãe que luta por um futuro melhor para os seus filhos, num contexto muito adverso, que tenta sempre resolver os problemas que aparecem (e são muitos), ao mesmo tempo que procura transmitir os valores e atitudes corretas perante os outros e a vida. Achei que era uma história de amor, coragem, resiliência e que mostra que "as coisas boas acontecem". É um livro "ligeiro", mas que vale a pena. 

Não consigo bem explicar o porquê, mas gostei mesmo da história. No meu caso, este livro teve outro efeito que foi reacender a vontade de criar um blog, de escrever sobre o dia-a-dia e sobre os livros que leio.

Gostei muito, mesmo muito e este livro foi um bom início de férias!

 

 

 

 

10
Jul20

E agora?

Ontem tive um dia bom, muito bom!

Fomos a um dos nossos sítios preferidos e aproveitámos o tempo para estar todos juntos. Sem dúvida que é um sítio especial para nós e onde ficamos bem mais leves, nem que seja por umas horas.

Ao longo do dia pensei várias vezes no blog e no que escreveria no próximo post. Surgiram várias ideias e não anotei os meus pensamentos. Hoje acordei sem ideias e sinto que esses pensamentos voaram. No entanto, sinto-me entusiasmada em ter um local para escrever e partilhar um pouco do que sinto. 

As ideias vão voltar e só tenho que ter um caderno ou o telemóvel por perto para tirar anotações.

Sinto que escrever neste momento é uma forma de expressão a que tenho que dar corpo de alguma forma. A escrita foi sempre um meio de arrumar ideias, libertar sentimentos e agora sinto muito essa necessidade. Sinto que preciso de fomentar de alguma forma a minha criatividade, de desanuviar a cabeça e talvez este seja um caminho possível para satisfazer essa procura!

E agora? Agora vou escrever, criar tempo no meu dia-a-dia para vir a este cantinho, as ideias vão voltar, novos pensamentos irão surgir ao longo dos dias.

 

08
Jul20

O início

Criei um blog e agora? Já não é a primeira vez que penso em criar um blog. Aliás já tinha feito um rascunho de uma ideia de blog partilhado com uma amiga, em 2014. No entanto, na altura tínhamos tantas coisas para fazer que não avançámos com a ideia. 

Os anos seguintes foram complicados e cheios de emoções e sentimentos que muitas vezes ficaram por exprimir. Agora, em 2020, sinto que é a altura de dar forma a esta ideia. 

Desde a adolescência que tenho diários, mas sem uma escrita contínua. Escrevo por fases. Nalgumas alturas escrevo com muita frequência e depois estou meses e anos sem escrever. O papel sempre foi uma boa ajuda para organizar as ideias e esvaziar a cabeça. 

Agora sinto que preciso de voltar a escrever e não consigo pegar no caderno. Sinto que devo fazer uma retrospectiva do último ano, mas vai ser um exercício difícil com muitas emoções. Não vou fazer esse balanço aqui, essa parte fica mesmo para o papel.

Aqui quero agradecer os momentos bons do dia-a-dia,  escrever a minha opinião sobre os livros que leio e ter um espaço meu para escrever sobre assuntos que pairam na minha cabeça e não sei bem onde os libertar.

Hoje fico por aqui, mas sinto que vou voltar!

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